Esta quinta-feira (10) marca o fim da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose. Embora o número de casos da doença tenha reduzido no Brasil entre 2005 e 2015, o Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, mantém o controle da doença, com foco em áreas de maior risco.
Existem dois tipos de leishmaniose: a visceral (LV), conhecida como calazar, e a leishmaniose tegumentar (LT). Ambas são consideradas doenças infecciosas e são transmitidas por flebotomíneos infectados de espécies distintas. A LV é caracterizada, principalmente, por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, além de perda de peso acentuada. Já a LT provoca úlceras na pele e mucosas.
Em dez anos, o número de casos de LV no Brasil reduziu 9%, passando de 3.597 casos, em 2005, para 3.289 casos, em 2015. Com relação à LT, nesse período houve uma redução de 27%, passando de 26.685 casos em 2005 para 19.395 casos em 2015.
Em 2015, a região Nordeste registrou o maior número de casos de LV (1.806); seguida pelas regiões Sudeste (538); Norte (469); Centro-Oeste (157); e Sul (5). Em relação à LT, a região Norte registrou o maior número de casos (8.939) dessa doença; seguida do Nordeste (5.152); Centro-Oeste (2.937); Sudeste (1.762); e Sul (493).
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