A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) vai permanecer por mais 30 dias na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. O grupo atua no presídio desde 26 de janeiro, após uma briga de facções ter destruído os pavilhões e causado a morte de 26 presos. Lá, eles prestam serviços de guarda, vigilância e custódia de detentos.
A operação da força em Alcaçuz é a primeira experiência do grupo, formado por agentes penitenciários federais, ligados ao Departamento Nacional Penitenciário (Depen) e agentes penitenciários cedidos pelos estados. Ele atuará em situações de crise, sempre que houver pedido dos estados. A ação é, também, a primeira intervenção do Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) no sistema prisional brasileiro.
A equipe que atua em Alcaçuz tem 63 integrantes. Destes, 30 são agentes penitenciários do Depen e os outros 33 foram cedidos pelo Distrito Federal e pelos estados do Rio de Janeiro e Ceará. Em nota, o Ministério da Justiça informou que “os salários e vencimentos dos agentes penitenciários são de responsabilidade dos órgãos de origem, e o Ministério da Justiça e Cidadania fica responsável pelas despesas de deslocamento e pelo pagamento das diárias enquanto a força-tarefa estiver disponível”.
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