Uma das principais ferramentas para combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é a vacina desenvolvida pelos laboratórios ligados ao Ministério da Saúde, como o Instituto Evandro Chagas (IEC) e o Instituto Butantan.
No caso da vacina contra o zika, os testes em cobaias humanas estão previstos para o ano que vem. Isso porque, ao longo de 2017, a fórmula apresentou resultados positivos em outros mamíferos, como camundongos e macacos. Para que essa etapa aconteça, o comitê de ética da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avalia os lotes clínicos para conceder o aval aos testes.
De acordo com o IEC, o vírus foi purificado e inativado na produção da vacina, gerando uma nova substância que não se multiplica e não desencadeia a doença. Quando ficar pronta, ela será distribuída em dose única e vai imunizar o sistema reprodutivo masculino, evitando que transmitam a doença pela via sexual.
O Governo do Brasil investe mais de R$ 10 milhões com o estudo, que foi impulsionado após a epidemia da doença em 2015. A infecção é associada à má-formação em bebês de mulheres que contraíram a doença.
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