Com o objetivo de melhorar a qualidade, aumentar a produção e intensificar o consumo interno e as exportações das frutas brasileiras, o Governo do Brasil lançou, em parceria com entidades do setor privado, o Plano Nacional do Desenvolvimento da Fruticultura (PNDF). Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o plano é extenso e abrange desde novas regras para o licenciamento de uso de produtos agroquímicos até a padronização internacional dos certificados fitossanitários.
Considerada uma das mais diversificadas do mundo, a fruticultura brasileira conta com uma área de cultivo que supera 2 milhões de hectares. De norte a sul do País, uma grande variedade de espécies de frutas temperadas e tropicais são cultivadas, produzindo 44 milhões de toneladas ao longo do ano.
Para o presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), Luiz Roberto Barcelos, as exportações brasileiras de frutas frescas têm potencial para crescer. Mas, apesar de ser o terceiro maior produtor de frutas, o Brasil ainda figura no 23º lugar entre os maiores países em exportação desses produtos. Com o PNDF, a expectativa é aumentar o desenvolvimento do setor.
As metas da fruticultura brasileira até 2028, de acordo com o PNDF:
- Participar com R$ 60 bilhões no mercado global de alimentos;
- Contribuir para que o consumo de frutas e seus derivados no mercado interno atinjam a marca de 70 kg/per capita/ano;
- Atingir o valor de US$ 2 bilhões em exportações de frutas frescas e derivados.
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