O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado (resultado sem itens extraordinários) de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre do ano, alta de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a instituição financeira, o resultado foi influenciado pelo aumento das rendas de tarifas, redução das despesas de provisão e das despesas administrativas. O retorno sobre patrimônio líquido aumentou para 13,2%.
O índice de inadimplência no final do trimestre foi de 3,65%, percentual que mostra ritmo de queda pelo terceiro trimestre consecutivo. A melhora na qualidade do crédito é atribuída ao segmento de pessoas jurídicas. O índice de inadimplência acima de 90 dias, de 3,22%, está em patamar inferior ao do Sistema Financeiro Nacional, cujo índice é 3,30%. As despesas com provisões tiveram queda no trimestre, totalizando R$ 5,4 bilhões.
O crédito à pessoa física teve desempenho positivo. A carteira orgânica atingiu R$ 177,2 bilhões no trimestre, alta 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os destaques foram o crédito consignado, com crescimento de 8,2%, e o financiamento imobiliário, que aumentou 6,8%.
As receitas com tarifas cresceram 5,4%, alcançando R$ 6,5 bilhões no primeiro trimestre. Os destaques foram administração de fundos (alta de 9,7%), conta corrente (aumento de 9,1% em 12 meses), mercado de capitais (aumento de 34,2%) e consórcios (crescimento de 28,1%).
Agência Brasil
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